Conversas Informais

Ao longo dos meses de fevereiro e março, a professora Teresa Margarida Pena Dias, em articulação com a BE/CRE, está a promover as "Conversas Informais". Nestes encontros já participaram o Professor Catedrático Jorge Fernandes, do Departamento de Engenharia Eletrónica e de Computadores do Instituto Superior Técnico e o surfista Tiago Guerra, que tem representado a Seleção Nacional desta  modalidade, na categoria de Sub-16 Masculino. Na próxima 6ª feira, dia 14 de março, teremos a visita de Catarina César, autora da curta- metragem «After Link», o único trabalho português escolhido para a 50ª edição do festival Boston SciFi Film Festival & Marathon.

Luís de Camões é símbolo nacional e um dos intelectuais mais brilhantes do século XVI. Os nossos conhecimentos sobre a sua vida ainda estão aquém do desejado, pois até a incerteza quanto ao local e data de nascimento tem dividido os investigadores que têm estudado a biografia do poeta. Nada que belisque a importância agregadora da obra de Camões. Assim, na semana do dia 23 de janeiro, que se atribui ser a data do seu nascimento, na ESDLG decorrem as seguintes atividades:

. leitura de poemas de Camões em todas as aulas da disciplina de Português de todos os anos escolares;

. exposição "Os Rostos de Camões". composta pelo poema "Retrato, vós não sois meu" e dezasseis imagens, que procuram mostrar como os artistas têm retratado Camões ao longo dos séculos;

. exposição de trabalhos realizados pelos alunos do 9º Ano da professora Isabel Lopes, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais sobre o escorbuto, descrito no Canto V de "Os Lusíadas";

. distribuição a todos os alunos e aos demais membros da comunidade escolar que assim o desejem, de marcadores de livros com uma imagem e um verso de Camões.

Presépios na ESDLG

De 2 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025 encontram-se em exposição, na BE/CRE da ESDLG, um conjunto de Presépios realizados com materiais reciclados. 

Esta exposição destina-se a toda a comunidade escolar, que é convidada a votar no projeto que considera mais conseguido e ainda a inspirar-se para realizar o seu próprio presépio.

Novembro de 2024

Semana da Ciência e da Tecnologia

Na última semana de novembro decorrem, na BE/CRE da ESDLG, atividades promovidas pelo Departamento de Ciências Exatas. Estas constam do desafio lançado aos alunos para, a partir da leitura de um livro, realizarem um trabalho para afixar sobre assuntos relacionados com o tema em epígrafe, bem como de um conjunto de Conferências. Na 3ª feira, dia 26 tivemos "Uma Conversa com uma Cientista; no dia 27, haverá uma sessão da Word's Largest Lesson, sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; e na 6ª feira, dia 29, o professor Hélio Pinto dará uma palestra sobre Jacob de Castro Sarmento. 

Outubro de 2024

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares 

200 anos da Constituição de 1822 - Exposição na Escola Secundária de Dona Luísa de Gusmão

No dia 23 de setembro comemora-se   o bicentenário da Constituição de  1822.  O grupo de História do AENG apresenta, no átrio do 1º piso da Escola Secundária de Dona Luísa de Gusmão,  uma pequena exposição alusiva a esta efeméride.  

A Constituição de 1822 foi a primeira Constituição política portuguesa, com uma vigência efémera de apenas oito meses - aprovada pelas Cortes Constituintes em 23 de setembro de 1822, foi revogada pelo rei D. João VI a 3 de junho de 1823. O texto teve um segundo período de vigência, entre 1836 e 1838, "mas a título meramente interino". No entanto, "os avanços constitucionais foram imensos e substanciais", considerando que "o insucesso da Constituição de 1822 deve-se ao facto de ter sido uma Constituição demasiado inovadora para a época". O princípio da soberania popular, a separação de poderes ou a garantia das liberdades individuais foram valores instituídos pela Constituição de 1822, que deixou há 200 anos um legado "inovador" que ainda se reflete na atual lei fundamental. Influenciada pelo "constitucionalismo revolucionário francês, embora temperado pelo constitucionalismo espanhol e pela respetiva Constituição de Cádis de 1812", na ótica da professora da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Ana Raquel Moniz, a Constituição de 1822 veio a "assumir-se como a mais republicana das constituições monárquicas". 

"Trata-se de um texto que procura conciliar a tradição com o novo ideário liberal, o qual se projetou em aspetos tão relevantes como o reconhecimento do princípio da soberania popular, a consagração do princípio da separação de poderes, o estabelecimento de eleições diretas, a previsão de um parlamento unicameral, ou a garantia das liberdades individuais".